Líderes da Câmara já pensam em modificações nas ações que o governo anunciou para combater os efeitos da pandemia na economia brasileira. Ampliação do valor da ajuda de R$ 200 para informais, suspensão temporária de contratos para o trabalhador com carteira assinada receber seguro-desemprego e concessão de férias antecipadas são alguns dos pontos que deputados querem incluir no plano anticoronavírus.
A ideia é fazer com que o governo injete mais dinheiro dos cofres públicos para socorrer empresas e trabalhadores durante a crise do coronavírus. Ao todo, o pacote anunciado pelo governo já prevê ao menos R$ 170 bilhões em ações nos próximos três meses.
O Executivo anunciou na quarta-feira, 18, uma medida provisória para que as empresas possam reduzir em até 50% a jornada de trabalho e o salário dos seus empregados. Além disso, a equipe econômica divulgou um auxílio emergencial aos trabalhadores informais que serão contemplados com uma ajuda de R$ 200 mensais, durante três meses.
Para líderes do Centrão, esse valor é muito pouco. O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (SP), fala em elevar esse valor para R$ 500. Já o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), concorda em aumentar o voucher, mas disse que ainda não há um valor definido.
Outra medida que a Câmara deve tentar aprovar é a suspensão temporária dos contratos de trabalhos. Empregados com salário até R$ 2.000 poderiam ser dispensados durante esses três meses e, nesse período, teriam direito a receber o seguro-desemprego pago pelo governo.
Rafael San – ManchetePB
Com Estadão