O ex-vereador e um dos principais integrantes do agrupamento político de apoio ao governador João Azevêdo em Guarabira, Beto Meireles (Cidadania), disse que os vereadores ‘fizeram ouvido de mercador’ e aprovaram, na última sexta-feira (12), o reajuste do próprio salário, do presidente da Câmara, do prefeito, vice e secretários municipais, vigorando a partir da próxima legislatura.
“Mesmo com toda reação popular contrária ao aumento e repercussão negativa na imprensa estadual e nacional, os vereadores aprovaram em definitivo os projetos”, relatou Beto, que ainda chegou a pedir aos parlamentares que votaram favoráveis na primeira votação para reverem seus posicionamentos em relação ao aumento.
Segundo Beto, enquanto foi vereador de Guarabira, por três mandatos, sempre se posicionou contra tais práticas abusivas.
“Em 2013 quando houve a mesma discussão da necessidade de fixar salários de agentes públicos para a próxima legislatura, cheguei a apresentar uma emenda para pelo menos diminuir o percentual de aumento. Fui voto vencido e, consequentemente, fui o único vereador a votar contra ao projeto inicial”, relembrou Beto.
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Para o ex-vereador, faltou uma bancada de oposição consciente e com espírito público para derrubar a pauta do reajuste.
“Em 2016, novamente sobre a mesma discussão, só que existia uma bancada de oposição que pertencia ao grupo político intitulado a época de girassóis, com poder suficiente na Câmara para barrar o reajuste e assim aconteceu. Sendo possível fixar os salários com zero de aumento”, destacou ele.
Por fim, Beto reiterou o posicionamento do seu grupo político em relação ao aumento de salário do Poder Executivo e Legislativo de Guarabira.
“Esse é um entendimento do grupo político que fazemos parte. Defender a população, se posicionar e votar contra a essa prática nefasta de em plena pandemia aumentar salários de agentes públicos”, concluiu.