Jessica Jones, a segunda série da parceria entre a Marvel e a Netflix, estreia nesta sexta-feira (20) e a heroína dá início a uma nova fase dos super-heróis na TV. Além de ser uma das primeiras mulheres superpoderosas dessa nova fase dos vigilantes nas telas, ela apresenta também um novo lado das histórias de herói, dando profundidade e veracidade à sua situação.
Já assistimos aos sete primeiros episódios da primeira temporada e separamos abaixo seis motivos que te levarão a assistir a Jessica Jones:
Não tem enrolação
Jessica Jones não é uma história de origem e apesar de não detalhar como a protagonista conseguiu seus poderes, a série deixa bem claro quais são as motivações tanto da heroína quanto do vilão. Todos os relacionamentos de Jones (Krysten Ritter) são explicados aos poucos e nada é escancarado de uma vez, deixando mistérios ao mesmo tempo que cria uma certa identificação com a personagem.
Realista
Apesar de ter como foco uma pessoa com superpoderes, Jessica Jones é mais crível que muitas produções sobre o mesmo assunto. Jones (Krysten Ritter) passou por um grande trauma antes de decidir não agir mais como vigilante, então a produção conta com poucos, mas precisos momentos nos quais ela usa sua super força ou seu “pulo”, tornando a história mais realista.
Detetive noir
Ao perceber que seus poderes poderiam ser usados tanto para o bem quanto para o mal, Jones (Krysten Ritter) decide deixar a vida de vigilante para trás e segue para trabalhar como detetive particular. Poucos conhecem suas habilidades, mas elas se mostram muito úteis quando o assunto é investigar a vida alheia passado despercebida.
Encontros com outros heróis
Por estar ambientada no mesmo universo televisivo de Demolidor e Luke Cage, Jessica Jones terá a possibilidade de encontrar com as duas séries. Como Jones (Krysten Ritter) e Cage (Mike Colter) são um casal nos quadrinhos, não demora para que o primeiro contato de ambos aconteça na série – e logo eles se entendem por serem “diferentes”, por poderem explorar o potencial um do outro por completo. O relacionamento dos dois, apesar de praticamente condenado desde o início, pode funcionar muito bem no longo prazo.
Feminismo sem clichês
Além de ser protagonizado por uma mulher, Jessica Jones não chega cheio de clichês femininos. A personagem tem profundidade e problemas reais, trabalha normalmente como uma investigadora cheia de boas referências e não perde a essência dos temas femininos quando os aborda. Afinal, o maior trauma de Jones (Krysten Ritter) foi ser abusada por Kilgrave (David Tennant) e ter de lidar com isso todos os dias – até o seu possível futuro reencontro e confronto com o homem.
Vilão
Kilgrave (David Tennant) é mau de verdade e não um vilão sem motivos que quer apenas destruir a Terra. Ele é um homem arrogante e cheio de si que, ainda por cima, tem o poder de controlar a mente das pessoas. Sem escrúpulos, ele faz de tudo para conseguir se aproximar de Jones novamente e usá-la para lutar suas batalhas. Sadístico, Kilgrave não tem limites e não poupa ninguém, fazendo de todos seus fantoches para conseguir o que quer.