Um vídeo divulgados nas redes sociais mostra o momento exato da colisão entre um ônibus e um trem na passagem de nível de Várzea Nova, distrito de Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa, no final da tarde segunda-feira (29). O acidente deixou quatro vítimas fatais e outras oito pessoas seguem internadas no Hospital de Trauma de João Pessoa, sendo duas pessoas em estado de saúde considerado grave, e outras seis em estado regular.
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O acidente foi confirmado pela assessoria de imprensa da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que explicou em informações iniciais, que o ônibus estaria parado na linha férrea e que o trem teria buzinado várias vezes para alertar que estava se aproximando, mas ainda assim não evitou a colisão.
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Já a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou no fim da tarde desta segunda-feira (29) que vai abrir uma sindicância para investigar as causas do grave acidente.
Investigações
Até as 19h30 de segunda-feira (29) o trânsito na passagem de nível e a ferrovia ainda estavam bloqueadas pela perícia, que trabalhava no local da colisão para levantar informações sobre o que teria causado o acidente. Inicialmente duas hipóteses foram levantadas, uma seria de que o veículo teria apresentado uma falha mecânica e a outra é de que o motorista estava parado na ferrovia porque um veículo estaria na frente do coletivo, bloqueando a passagem.
Segundo o delegado Antonio Farias, testemunhas relataram que o ônibus estava há muito tempo parado sobre a ferrovia, e que não houve reação do motorista do ônibus ao alerta sonoro dado diversas vezes pelo condutor do trem.
Não há informações se o bloqueio da ferrovia continua até pela manhã ou se vai atrasar o transporte de passageiros que utilizam os trens urbanos na Região Metropolitana de João Pessoa.
Hemocentro pede doações
A diretoria do Hemocentro da Paraíba fez um apelo para que as pessoas doem sangue para o feridos do acidente. Segundo o Hemocentro, o estoque de sangue da unidade está baixo e como os feridos estão em estado grave, há a necessidade de ter bolsas de sangue e hemoderivados à disposição dos feridos.