Ainda estou emocionado pelo que vi na Rota Cultura Raízes do Brejo em Pilõezinhos. Esta sexta-feira (24/11) entrou para a história. Escrevi em outras oportunidades sobre a riqueza cultural e histórica de Pilõezinhos, um pequenino município que se agiganta quando é provocado a mostrar seus talentos.
A máquina voadora, imaginada por José Camelo de Melo Rezende, no século passado, foi ligada de novo com uma engenharia mecânica muito mais poderosa que levará Pilõezinhos a novos patamares. Não tenho dúvidas disso.
A bravura de João Pedro Teixeira acordou toda cidade alertando: “o que vale passar por esta vida sem ter um sonho pra sonhar?”. Teixeira provocou de novo: “qual é a desculpa que você usa para não lutar por seus ideais?”.
Nem Sebastião da Silva, que atualmente está impedido de cantar por problemas de saúde, ficou calado. Representado no palco, Sebastião nos provocou: “quem vive numa terra e não se orgulha dela, não é digno de pertence-la”. Depois de muitas proezas pelo Brasil, o poeta demonstrou que nenhum reconhecimento é tão cativante quanto o de sua cidade.
Se a histórica fosse encerrada ali, naquele palco, já teria valido a pena ser filho de Pilõezinhos. Que orgulho! Porém, ao ver a fé desse povo, que independentemente da crença religiosa professada, olha para o céu com esperança, sinto que Deus tem muito ainda a nos dar e que nenhuma lágrima será em vão!
Vista a camisa desta terra, levante esta bandeira, bata no peito e cante nosso hino: “Gloriosa Pilõezinhos, de grande berço e cultura, zelada e preservada com carinho,
tua história é grandiosa!”
Rafael San