Uma névoa cobriu a cidade de João Pessoa no fim da madrugada e no início da manhã desta segunda-feira (13). Moradores registraram os prédios escondidos e a baixa visibilidade nas ruas, que chamou a atenção, também, de usuários das redes sociais, que compartilharam o fenômeno.
A última que vez que o fenômeno aconteceu com esta intensidade foi em maio de 2020. Conforme explicou, à época, a meteorologista Marle Bandeira, a névoa é mais comum em regiões serranas, mas também pode acontecer em outros lugares, desde que as condições sejam favoráveis.
Ela explica que é mais comum nas estações do outono e inverno. Para que a névoa seja formada é necessária a junção de três fatores: vento fraco, umidade alta e noite sem nuvens.
“Durante o dia, a gente recebe a luz solar e a terra absorve toda a radiação. À noite, essa radiação vai ser jogada fora, é um processo natural”, contou Marle. Caso não haja nuvens no céu, essa radiação que é recebida à noite escapa para o espaço e faz com que o ambiente esfrie bastante.
“Quando esfria muito rápido, se tem a umidade, forma as gotículas de água, ela condensa, formando a nuvem baixa”, explicou a meterorologista.
Do ManchetePB
com G1 Paraíba