Um alerta de bomba fechou o centro comercial City2, no centro de Bruxelas (Bélgica), na manhã desta terça-feira (21). O shopping era um dos pontos que as autoridades do país temiam ser alvo de atentado, segundo a emissora de televisão belga “RTL”.
Uma pessoa foi detida e uma equipe do esquadrão antibomba foi direcionada ao local, mas não foram encontrados explosivos com o suspeito.
O primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, cancelou um discurso que faria por causa do alerta de bomba. Segundo o porta-voz do premiê, Michel foi para o centro de crise do país, para acompanhar o caso.
Em entrevista à “RTL”, o premiê assegurou que a situação está sob controle “por enquanto” – mas não quis dar mais detalhes do ocorrido e se limitou a dizer que os serviços de segurança permanecem em alerta.
A estação de metrô de Rogier, próxima ao centro comercial, foi fechada e a circulação nas ruas do centro da cidade, interrompidas.
As primeiras informações da imprensa local são de que o suspeito detido não é um terrorista, mas uma pessoa com desequilíbrio mental, e ele estava com um falso cinto de explosivos.
O próprio suspeito teria chamado a polícia, por volta das 5h30 (horário local, 0h30 do horário de Brasília), e disse que levava consigo um cinto de explosivos. A polícia então estabeleceu um perímetro de segurança, fechou a estação de metrô de Rogier, próxima ao centro comercial City2, e interditou várias ruas das região.
Tensão máxima
A Bélgica está sob o segundo maior nível de alerta para ataques terroristas e vive momentos de tensão máxima.
No sábado (18), uma grande operação antiterrorista foi realizada em 16 cidades para evitar um possível atentado. Doze pessoas foram detidas, principalmente na capital Bruxelas e arredores, mas também em outras regiões do país, como Valonia e Flandes.
No domingo (19), um falso alarme obrigou as autoridades belgas a interromper a circulação de trens por mais de uma hora e evacuar a estação central de Bruxelas.
Duas malas abandonadas no local fizeram com que agentes retirassem as pessoas da estação e chamassem o esquadrão antibombas – que depois confirmou se tratar de um alarme falso.
Nesta segunda (20), o irmão de Mohamed Abrini, um belga-marroquino que é acusado dos ataques terroristas em Paris e Bruxelas, foi detido por violar as condições de sua liberdade condicional.
Da EFE