Um novo tremor foi sentido nesta segunda-feira (21) no Chile. Segundo o serviço geológico americano (USGS), a magnitude foi de 6,5. O epicentro, a exemplo do forte tremor da semana passada, foi no mar, num ponto próximo à localidade litorânea de Los Vilos. A agência Reuters informou que o tremor foi sentido em Santiago.
O Escritório Nacional de Emergência do Chile (Onemi) informou que não houve condições para a formação de um tsunami.
No domingo, as autoridades chilenas informaram que o número de pessoas que sofreram os danos do terremoto e posterior tsunami que atingiram o norte e o centro do Chile na última semana superou neste domingo o de 6.400. A catástrofe deixou 13 mortos, cinco desaparecidos e 14 feridos, informou o governo.
“As Direções Regionais do Onemi informam de 13 pessoas motas e 14 feridas; 57 abrigados; 6.485 danificados”, apontou um informe entregue na noite deste domingo pelo órgão, quatro dias depois da tragédia.
Esse número de pessoas atingidas é o dobro do que havia sido anunciado nas primeiras horas de hoje por Mahmud Aleuy, vice-ministro do Interior. O terremoto de magnitude 8,3 sacudiu o Chile na quarta-feira à noite e deixou danos maiores na região de Coquimbo, a 260 km ao norte de Santiago e onde se foi o seu epicentro. Militares e equipes de emergência ajudam as vítimas e trabalham na remoção dos escombros.
Segundo o Onemi, 647 moradias ficaram destruídas, 1.183 famílias estão sem energia elétrica e 2.400 sem água potável. “Esperamos até sexta-feira ter cadastrado toda a população atingida”, disse a autoridade. Equipes de resgate continuam a busca dos desaparecidos e colaboram com o deslocamento dos feridos.
O tsunami que aconteceu minutos depois ao terremoto provocou a evacuação de um milhão de pessoas, em uma operação elogiada pela ONU. O governo chileno, que ainda não quantificou o custo dos danos, assegurou que disporá dos recursos econômicos necessários para responder às necessidades da catástrofe.
Do G1