Passados pouco mais de dois meses do furto ao apartamento dos influenciadores Carlinhos Maia e Lucas Guimarães, no bairro de Cruz das Almas, em Maceió, a polícia ainda não concluiu a investigação. Nesta quarta-feira (3), um dos delegados que investiga o caso afirmou ao g1 que novas pessoas poderão ser intimadas a prestar depoimento.
“As investigações não dependem apenas da polícia, há toda uma parte de análise de material, demandas de processos que ainda precisam ser concluídas para que a gente possa seguir. Inclusive, poderemos ouvir novas pessoas no inquérito, mas esse e qualquer outro detalhe sobre o caso nós só informaremos ao final das investigações”, pontuou o delegado Lucimério Campos.
Três suspeitos do crime foram presos no dia 7 de junho na Paraíba. Eliabio Custódio Nepomuceno, Wellington Medeiros da Silva e Emerson de Holando Lira. Somente Emerson conseguiu direito de responder ao processo em liberdade. Os três negam participação no furto ao apartamento em Maceió.
Segundo Campos, a Polícia Científica já concluiu os laudos periciais feitos no apartamento após o crime e no carro apreendido com os suspeitos em Campina Grande.
“Nós já recebemos esses laudos da Perícia. Agora precisamos analisar essa documentação e todas as outras que já temos. É preciso compreender que uma investigação policial não depende apenas da polícia, e há outras instituições que são envolvidas na investigação e que precisamos aguardar por elas também”, explicou o delegado.
Há uma semana, a Justiça de Alagoas negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Wellington e Eliabio, que, segundo a polícia, é o dono que carro que aparece nas imagens de câmeras de segurança no dia do crime. Já Wellington seria o dono da oficina onde o carro de Eliabio foi encontrado.
O advogado de Eliabio, Thiago Araújo, informou que estuda entrar com outra ação judicial para ter acesso ao teor do inquérito policial do crime.
“Estou nessa batalha. Inclusive foi feito um pedido nesse sentido há duas semanas e a Justiça ainda não liberou. Inclusive, estou analisando a possibilidade de entrar com alguma ação no Tribunal de Justiça em Alagoas”, disse o advogado.
Com G1PB