As autoridades egípcias suspenderam nesta sexta-feira (6) os voos das companhias britânicas para Sharm el-Sheikh, informou a Easyjet, interrompendo assim a chegada de aviões extras para repatriar os 20 mil turistas britânicos no balneário egípcio.
“As autoridades egípcias ordenaram a suspensão de voos com direção a Sharm el Sheikh para as companhias britânicas”, informou a Easyjet em um comunicado.
“Dois voos partirão de Sharm el-Sheikh em breve”, afirmou a Easyjet, acrescentando, no entanto, que outros sete com destino ao Reino Unido e outro para a cidade italiana de Milão não operarão nesta sexta.
A companhia aérea indicou que a saída dos dois voos permitirá a volta de 339 passageiros ao Reino Unido.
A suspensão ainda não foi confirmada pelas autoridades egípcias e seus motivos também são ignorados.
O governo britânico anunciou sua intenção de repatriar os 20 mil britânicos presentes na cidade egípcia.
Londres suspeita que o avião russo que caiu na Península do Sinai, procedente de Sharm el Sheikh, foi alvo de atentado, uma conclusão que a Rússia e o Egito consideraram “prematura”.
As 224 pessoas a bordo do avião, passageiros e tripulantes, morreram no incidente.
Mais restrições
A companhia holandesa KLM não permitiu malas no compartimento destinado à bagagem em um voo realizado nesta sexta entre Cairo e Amsterdã, depois que os Estados Unidos e o Reino Unido aventaram a hipótese de uma bomba a bordo do avião russo que caiu no Sinai egípcio.
“Com base em informações nacionais e internacionais e por precaução, a KLM não autorizará as malas despachadas”, informou a companhia.
O avião aterrissou em Amsterdã no início desta manhã.
Da AFP