Francisco Diá não é mais o técnico do Campinense. A notícia foi dada pelo próprio treinador na tarde desta segunda-feira, no Estádio Renatão, em Campina Grande. E apesar de inicialmente ele dizer que sai “de forma amigável”, uma desavença com o gerente de futebol Luciano Mancha pode ter atrapalhado sua permanência no clube.
Não é possível dizer ainda até que ponto o mau início do clube na Série D do Campeonato Brasileiro deste ano pode ter abreviado sua permanência no comando técnico da equipe. Mas em seu último ato como técnico da Raposa, o técnico preferiu destacar o bicampeonato paraibano, conquistado em 2015 e 2016.
Ele lembrou ainda do vice-campeonato da Copa do Nordeste e se disse feliz por ter revelado para o futebol nacional atletas como o atacante Rodrigão e o meia Luiz Fernando.
Rodrigão, por sinal, é um dos principais artilheiros do Brasil em 2016 e foi para o Campinense no ano passado por indicação de Diá. O trabalho desenvolvido no clube, por sinal, rendeu ao atacante um contrato no Santos.
Existem rumores de que Francisco Diá pode ir para o América de Natal, mas oficialmente o técnico fala que vai descansar um pouco após sair do Campinense:
– Quero agora priorizar a minha família e descansar um pouco. Saio com uma boa avaliação. Vinha de uma demissão do ASA e acabei conquistando títulos aqui – resumiu.
Sobre Luciano Mancha, ele pouco disse, mas confirmou as desavenças. Os dois eram velhos companheiros de trabalho. Mancha sempre era o gerente de futebol dos clubes em que Diá trabalhava, mas agora a parceria se encerra. Quem deixa o Campinense ao lado de Diá é o auxiliar Romildo Freire.
Apesar dos dois títulos estaduais, Diá deixa o clube sem conquistar seu grande objetivo: o acesso para a Série C do Brasileirão. Em 2015 o time foi eliminado nas oitavas de final da competição; e agora em 2016 Diá deixa a Raposa como lanterna do Grupo A9, tendo conquistado apenas um ponto em dois jogos disputados na primeira fase.
Do Globo Esporte/PB