Embora a “politicagem habitual” empurre diariamente a gestão pública para a UTI pelos mesmos atores que se alimentam do seu estado terminal, alguns antivirais surgem para garantir o não adoecimento integral da boa política. Se bem aplicada, a vacina republicana, pode expulsar vírus muito nocivos ao sistema público de saúde.
Imunizados, Marcus Diogo – prefeito de Guarabira – e Jhony Bezerra – secretário de saúde da Paraíba -, mostraram que o cartão de vacina de ambos estava em dia com a civilidade inerente aos homens públicos amadurecidos. Nesta quinta-feira (24), eles distribuíram doses de um antídoto infalível para acelerar bons serviços que podem ser oferecidos à população sem a necessidade de prescrição ou bulas partidárias.
Seja oral ou injetável, eles mostram que o medicamento democrático funciona e não ofende ninguém. Basta ver o gesto do secretário de expor o novo perfil do Hospital Regional em parceria com os municípios da microrregião e, ao mesmo tempo, a abertura do prefeito em disponibilizar o novo complexo municipal de saúde para funcionar em parceria com o Estado. Vimos a morte do vírus da politicagem ali mesmo. Morreu!.
É verdade que não basta somente a vacina, serão necessárias ações preventivas contra o adoecimento do esfriamento, hábitos saudáveis nas esferas públicas para não se deixar contaminar pela ingerência dos agentes transmissores virais da velha política, enfim, manter o calendário vacinal em dia fará um grande bem as partes que seguem sem máscaras, apertando as mãos e se abraçando.
Se todo mundo continuar reforçando esse laboratório patenteado pelas boas práticas democráticas, novos antídotos continuarão a surgir e todos ganharão. Resta-nos colaborar para que esse gesto de Marcus e Jhony possa dar frutos o quanto antes.
Rafael San