Uma área pertencente ao Estado da Paraíba, localizada nas imediações da Unidade de Pronto Atendimento, que foi reservada para a construção da Escola Técnica estadual, foi invadida e agora a cidade de Guarabira corre o risco de perder a escola que está orçada em mais de R$ 14 milhões e o dinheiro já está em caixa. Trata-se do maior investimento na área de educação numa única obra em toda história da cidade.
Sob o argumento de que são pessoas que não tem casa para morar e que integram o Movimento dos Sem Teto, muitos construíram casas em alvenaria, mesmo sem recursos financeiros e sabendo que os lotes não lhes pertencem. A invasão ocupou praticamente todo o espaço onde seria construída a escola. No local até terrenos foram murados e pessoas se apossaram sem nenhum documento que justifique a ocupação.
Imagens aéreas mostram que há terrenos murados, não tem construção de casas nesses terrenos murados e possivelmente foi feito para criar embaraços para o Estado e buscar tirar vantagens. Mas como essas pessoas não têm como provar a posse dos lotes, é possível que o Estado acione os meios legais para poder utilizar na construção da escola técnica.
A escola deve contar com quadra poliesportiva coberta com demarcação (trave para futebol oficial, suporte para fixação para rede de voleibol, tabela de basquete); vestiários masculino e feminino; refeitório, cantina e cozinha industrial completa; laboratório de informática; laboratório de línguas; laboratório de matemática; laboratório de física; laboratório de biologia; laboratório de química; sala de multimídia para professores; biblioteca; auditório com capacidade para 201 lugares; anfiteatro; sala para o grêmio estudantil. No pavimento superior estão 12 salas de aula e uma biblioteca.
Rafael San com Jota Alves/25 horas