As matrículas na Educação Infantil e no Ensino Médio oferecidos nas escolas da rede pública da Paraíba aumentaram de 2015 para 2016. É o que mostram os resultados finais do Censo Escolar deste ano, divulgado ontem pelo Ministério da Educação (MEC).
Segundo o Censo Escolar, o total de alunos matriculados na rede pública da Paraíba aumentou apenas 0,7%, de 2015 para 2016. Contudo, o crescimento mais significativo das matrículas se deu no Ensino Médio, no qual 106.849 estudantes estavam no ensino público, entre escolas estaduais e municipais, em 2015. Este ano, as matrículas aumentaram 6,1%.
Na sequência estão os registros de alunos da Educação Infantil, entre creches e pré-escolas. O percentual de crianças matriculadas nesta fase escolar em 2016 aumentou 3% em relação ao ano anterior. Responsabilidade dos municípios, as creches e escolas da rede tinham 98.578 alunos este ano.
Para a secretária-executiva de Gestão Escolar da Secretaria Estadual de Educação do Estado (SEE), Roziane Marinho, o aumento das matrículas no Ensino Médio se deve ao fator socioeconômico, jovens que frequentavam a rede particular de ensino e passaram para a rede pública, e também a melhoria na infraestrutura das escolas estaduais e criação de novas unidades com ensino técnico.
“Desde 2015 temos ampliado o número de escolas técnicas, que oferecem ensino em tempo integral, e reestruturado toda a rede, desde a estrutura física das escolas até a reorganização pedagógica. Temos mudado o processo de formação dos professores e as propostas de ensino, com aulas mais dinâmicas. Tudo isso tem atraído novos alunos”, explicou a secretária.
No Ensino Fundamental
A realidade apresentada pelo Censo Escolar 2016 mostrou uma queda (2,1%) de matrículas de alunos nos anos iniciais e um leve aumento (0,6%) das matrículas nos anos finais dessa etapa escolar. Com relação ao número geral de alunos, houve um decréscimo de 0,9% e o Estado passou de 451.711 alunos, em 2015, para 447.672 estudantes. O número de matrículas na rede pública de ensino é fundamental para que estados e municípios recebam recursos e programas específicos para a área. As informações são do jornal Correio da Paraíba.