Um homem suspeito de torturar e comandar um suposto estupro coletivo contra uma ex-companheira foi preso no início da tarde desta quarta-feira (21) durante operação da Polícia Civil com apoio de guardas municipais da cidade de Itapororoca, no interior da Paraíba.
O suspeito é ex-presidiário e possui envolvimento por tráfico de drogas e assaltos. Ele foi identificado e preso pela equipe da Delegacia de Polícia Civil da cidade do Conde, no litoral Sul da Paraíba.
Segundo o delegado Marcos Paulo Sales, o suspeito teve a prisão preventiva decretada pela justiça após investigações da Polícia Civil.
Os delitos ocorreram no dia 2 deste mês, em Jacumã, distrito do Conde. A vítima foi levada para a Maternidade Cândida Vargas, em João Pessoa, nessa data, bastante machucada. A paciente ficou seis dias internada.
Ela foi ouvida, inicialmente, pela equipe da Delegacia de Atendimento à Mulher da Zona Sul de João Pessoa.
A mulher contou que residia em Itapororoca com o suspeito e foi trazida por ele para uma festa em Jacumã, onde foi agredida fisicamente pelo homem preso e estuprada por ele e outros seis homens desconhecidos.
A vítima foi submetida a exames sexólogos, que não comprovaram a violência sexual.
No entanto, o caso segue sendo investigado em virtude da possibilidade da mulher ter sofrido atos libidinosos classificados pela atual legislação como estupro, apesar de não ter ocorrido conjunção carnal.
“Estamos apurando para descobrir o que, de fato, aconteceu naquela noite”, explica o delegado.
Apesar de ser ex-companheira, a vítima desconhecia a verdadeira identificação do suspeito. Isso levou a Polícia a iniciar uma intensa investigação para localizar o agressor.
“Ela desconhecia os dados do suspeito, sabendo apenas o seu pré-nome e que era morador da cidade Itapororoca. Com base nisso, descobrimos que se tratava de um ex-presidiário”, afirmou Sales.
Após ser preso, o homem foi trazido para a Delegacia do Conde e ouvido pelo delegado. Ele negou as denúncias e disse que a vítima se machucou após sofrer um acidente de carro.
Apesar disso, ele será conduzido para carceragem e apresentado à Justiça.
“As investigações prosseguem para identificarmos possíveis coautores do crime”, garantiu o delegado.