Ao lado do general Augusto Heleno, na manifestação de Brasília, estava o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que indagou: “Alguém aí gosta de bandido, alguém aqui é amigo de bandido? (…) Jair Bolsonaro já falou, Sergio Moro não sai. Nosso total apoio ao ministro Sergio Moro”.
É problema por vir quando um Bolsonaro chama adversários de “bandidos” com essa ligeireza e há na biografia da família um Fabrício Queiroz, não é mesmo?, funcionário graduado que foi do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o Zero Um, que está sob investigação.
Claro! Sempre se pode achar que culpados são apenas os adversários, nunca os aliados. Mas esse não é certamente um bom momento para disparar com tanta ligeireza. Protestos declinantes de rua não vão impedir a divulgação dos fatos.
Reinaldo Azevedo – UOL